domingo, 16 de janeiro de 2011

Caleta Olivia e Comodoro Rivadavia

"Diário de Bordo": "Casal Aventura" encara hotelaria de Comodoro Rivadavia

da Folha Online

Diário de BordoO casal Flávio Prado e Maira Hora enfrenta hotelaria ruim em Comodoro Rivadavia. A parada faz parte da Expedição Cone Sul. Os dois vão conhecer as paisagens mais deslumbrantes da região, contando tudo para a Folha Online. A viagem começou em São Paulo e prevê passagens por cidades do sul do país, Argentina e Chile.


Confira o relato do vigésimo dia (20 de março) desta aventura.

"Você não vai querer ficar em Comodoro"

Antes de sair de Trelew, pegamos nossa roupa na lavanderia: roupas lavadas e dobradas custa por quase o dobro que pagamos em Mar Del Plata. Mesmo assim, continua muito barato.

Fomos ao YPF para abastecer. A gasolina aqui é, até agora, o melhor preço da Argentina. O petróleo argentino é extraído na Patagônia e por isso é mais barato.

Flávio Prado/Folha Imagem
Caminhões e ônibus na estrada para Comodoro Rivadavia, na Argentina
Caminhões e ônibus na estrada para Comodoro Rivadavia, na Argentina
Pé na estrada pela RN3: de repente, curvas e penhascos, caminhões e mais caminhões seguindo para Comodoro Rivadavia. Resolvi escutar Budha Bar para nos deixar mais relaxados, pois a tensão era total. A estrada e aquela natureza totalmente inóspita gritando aos meus olhos; assim é a Patagônia --e ao sul da província de Chubut, isso só piora.

Chegamos a Comodoro Rivadavia e a previsão do nosso santo guia "Rough Guide Argentina", da Publifolha, confirmou-se. "Você não vai querer ficar em Comodoro". É exatamente isto: sua presença em Comodoro Rivadavia deve se resumir ao tempo necessário para encontrar a saída da cidade. Vocês acreditam que logo na entrada paramos para abastecer e a frentista derramou gasolina em nosso carro, o "Valente"? Aquilo doeu. Sem contar o chaveiro que "morreu" afogado na gasolina. Ganhamos um chaveiro de jacaré com a bandeira do Brasil de nossa "amiga" Patrícia Sálvia, a menina do posto que quase destruiu nosso amado chaveiro.

Antes de encontrarmos a saída de Comodoro Rivadavia, paramos para comer um lanche rápido. Comodoro Rivadavia é um pólo petroquímico. Toda a gasolina que abastece a Argentina parte daqui. A cidade possui 130 mil habitantes, os quais amam música eletrônica.

Flávio Prado/Folha Imagem
Monumento em Caleta Olívia que retrata o trabalhador da indústria do petróleo
Monumento em Caleta Olívia que retrata o trabalhador da indústria do petróleo
Chegamos a Caleta Olívia, cidade "micro", que servirá apenas como "base" para partirmos amanhã aoMonumento Nacional Bosques Petrificados --que fica a, mais ou menos, 250 km daqui. Portanto, precisamos de descanso.

Fomos direto à Secretaria de Turismo para mais informações sobre a cidade. Logo percebemos uma grande deficiência na rede hoteleira. Fomos ao "melhorzinho": hotel Robert, cadastrado na secretaria como sendo duas estrelas. O próprio hotel se auto-declara três estrelas (mas, sinceramente, não deveria ter nenhuma).

A área comum do hotel é razoável e possui WiFi. Aparentemente, Caleta Olívia é um ponto estratégico entre a província de Chubut e a província de Santa Cruz, recebendo profissionais de diversas áreas. Exatamente por isso, a área comum do hotel é muito boa e o restaurante também. O serviço deixa a desejar, mas a comida é muito boa. 

Aproveitamos que o lobby era melhor que o quarto, e ali ficamos, trabalhando por boa parte da madrugada.

Em sua aventura, o casal tem o apoio da Lenovo; da TIM Roaming Internacional; e da Virtual Track.

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