"Diário de Bordo": "Casal Aventura" se diverte entre lavanderias e girassóis
da Folha OnlineO casal Flávio Prado e Maira Hora aproveitam as lavanderias baratas e os campos de girassóis da Argentina. A parada faz parte da Expedição Cone Sul. Os dois vão conhecer as paisagens mais deslumbrantes da região, contando tudo para a Folha Online. A viagem começou em São Paulo e prevê passagens por cidades do sul do país, Argentina e Chile.
Confira o relato do décimo terceiro dia (13 de março) desta aventura.
Lavanderias e girassóis
Descemos para o café e depois fomos buscar nossas roupas na lavanderia do Tony. As lavanderias funcionam muito bem na Argentina: são rápidas e baratas. Lavam suas roupas e as entregam secas e dobradas em apenas três horas. Um engradado de roupas sujas para lavar é muito barato. Se no Brasil fosse assim, ninguém mais lavaria roupas em casa.
Flávio Prado/Folha Imagem |
Secretaria de Turismo em Necochea, Argentina |
Chegando na Estância San Martin e logo vimos uma quantidade imensa de gado e de campos de girassóis já secos, apenas à espera da colheita. Nos meses de janeiro e fevereiro poderíamos sentir como se estivéssemos dentro de uma tela de Van Gogh. É muito lindo. São quilômetros e mais quilômetros de plantações de girassol. Vocês não podem imaginar: campos de girassol ao som de "Unforgiven", do Metállica.
Paramos em um posto de abastecimento chamado EESS e encontramos dois argentinos muito simpáticos, donos do mercado do posto de gasolina. Eles indicaram a cidade de Quequen-Necochea. Falaram tão bem das cidades! Disseram que Necochea estava catalogada pela Secretaria de Turismo Nacional por possuir as praias mais lindas da Argentina. Não precisa nem dizer, né? Mudamos o roteiro.
Entramos em Quequen, cidade que ainda não é autônoma e, portanto, pertence à Necochea. O rio Quequen divide as cidades. Em Necochea fomos direto à Secretaria de Turismo e Cultura. Samantha, funcionária da Secretaria, nos atendeu e deu todas as informações sobre a cidade. Ao analisarmos cuidadosamente o mapa, percebemos que se tratar de uma cidade com crescimento organizado: suas ruas não têm nomes, mas números.
Flávio Prado/Folha Imagem |
Praia de Necochea onde há barracas com cadeiras e mesa que podem ser alugadas |
Seguimos de carro pela avenida 2 até o parque Miguel Lillo, que possui ampla estrutura para crianças, circuito aeróbico, lago com cisnes, camping e trilhas. De carro, passamos por um condomínio fechado chamado Barrio Medanos --com casas lindas.
Seguindo reto, você acha que a estrada de terra está acabando mas, de repente, o mar. Lindo, lindo, lindo! Não dá para dizer outra coisa de um lugar como esse. Os carros podem entrar nas praias, os surfistas conseguem surfar e as pessoas pescam. Você vê grupos de amigos com pick-ups e jipes pescando e se divertindo. Lembrei das viagens da adolescência, por Maresias e Trindade. O astral da costa de Necochea é outro; totalmente diferente de Mar Del Plata. Se você gosta e curte atividades na natureza, este é o local.
A cidade tem um cassino e uma rambla de compras charmosíssima, com diversos restaurantes interessantes. Preste atenção ao horário da "siesta" --que vai das 13h30 até 16h30. Como durante o dia as pessoas estão na praia. Por isso, o movimento em estabelecimentos comerciais é maior à noite.
Flávio Prado/Folha Imagem |
Praia no Parque Miguel Lillo, em Necochea |
Logo depois do posto de abastecimento entramos na tão esperada Rota 3. Chegando à Bahía Blanca, nossa primeira parada é a Secretaria de Turismo, no prédio da prefeitura. Fomos atendidos por Andréa, que foi perfeita ao fazer uma pequena explicação sobre a cidade. Lá você pode pegar o mapa da cidade, um roteiro gastronômico e uma lista com todos os hotéis da cidade --com preços, endereços e categoria. Todos eles no centro.
Fomos ao hotel Belgrano, que, apesar das três estrelas de seua classificação, deixou muito a desejar. Percebemos que a hotelaria na cidade é cara e deficiente. Pessoas bonitas passeando e comprando. A cidade é um pólo petroquímico; por isso a presença de grandes empresas como Wal-Mart, Audi, Toyota, Makro, entre outras.
A cidade é pequena e não tem grandes atrações turísticas, mas percebe-se que o nível cultural e social é mais alto que em diversas cidades por onde passamos. Há uma extensa programação cultural em seus dez museus, quatro cinemas, com jornada artística, semana cultural da língua francesa, diversos recitais e performances.
Flávio Prado/Folha Imagem |
Restaurante Bambú em Bahia Blanca com sistema "Tenedor Libre" (buffet livre) |
Em sua aventura, o casal tem o apoio da Lenovo; da TIM Roaming Internacional; e da Virtual Track.
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